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Barueri finaliza minuta da Lei do 5G para votação na Câmara Municipal

Barueri finaliza minuta da Lei do 5G para votação na Câmara Municipal

A Prefeitura de Barueri prevê encaminhar no início de fevereiro de 2022 para a Câmara Municipal o projeto de lei que trata da regulamentação da implantação da tecnologia 5G na cidade.

“A regulamentação é uma exigência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que todas as cidades possam estar adequadas aos parâmetros legais do 5G, que com toda certeza trará muitos benefícios públicos e privados para a nossa cidade”, disse o prefeito Rubens Furlan, durante reunião técnica com o vice-prefeito e secretário de Obras, Beto Piteri, e o secretário do Centro de Inovação e Tecnologia (CIT), Jonatas Randal.

Segundo Randal, a minuta do projeto de lei foi elaborada pelo governo federal para todos os municípios brasileiros, porém foi adequada para a realidade de Barueri pelo CIT e as secretarias de Obras, Planejamento, Meio Ambiente, Finanças e de Assuntos Jurídicos. “O prefeito Furlan e o vice-prefeito Beto Piteri determinaram prioridade em torno da lei do 5G para que possamos enviar para a Câmara já na primeira semana de fevereiro”, disse.

Segundo o vice-prefeito Beto Piteri, que também é o secretário de Obras de Barueri, a implantação da tecnologia 5G na cidade demandará também uma grande atenção do governo, já que novas antenas deverão ser instaladas no município. “Para se ter ideia, o setor de telecomunicações deve investir inicialmente algo perto de R$ 4 bilhões em infraestrutura nas cidades paulistas para atender às exigências da nova tecnologia”, disse Piteri.

Barueri é uma das poucas cidades brasileiras que oferece Internet 100% Grátis para a população com uma rede de fibra óptica que mede 400 km de cabeamento. Este investimento público feito pela Prefeitura da cidade, segundo Jonatas Randal, tenta suprir uma demanda por internet móvel, já que nem todas as pessoas conseguem manter planos de dados durante todo o mês. “Esperamos que o 5G chegue mais em conta para os usuários, que as operadoras não sejam tão leoninas nos novos contratos”, disse.

Apesar da internet estar, tecnicamente, em todos os dispositivos móveis, uma pesquisa anual TIC Domicílios mostra que apenas 50% das pessoas de classe C possuem o dispositivo, enquanto nas classes D e E o número cai para 13%.

 

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